Energia Livre no Brasil: do começo aos dias atuais

Você acorda, toma um banho, liga a cafeteira enquanto inicia o computador para começar o seu trabalho ou liga a TV para se informar em seu jornal favorito. Uma cena bastante comum em muitos lares brasileiros e, também, perfeita para ilustrar a importância da energia elétrica na vida das pessoas. Vale frisar que apenas por meio dela é possível realizar uma série de atividades indispensáveis no nosso dia a dia.

No entanto, você já imaginou como os seus antepassados viviam sem energia elétrica? Sabe o que foi preciso ser feito para que chegássemos no ápice do que vivemos hoje? Pois saiba que. literalmente, muita água passou embaixo da ponte, por barragens e hidrelétricas

Pensando nisso, fizemos um breve panorama da história da energia elétrica no Brasil, passando, inclusive, pelo nascimento do mercado livre até chegar no momento atual.

1852
A inauguração da linha telegráfica entre o Palácio Imperial da Quinta da Boa Vista e o Quartel Central no Campo da Aclamação (atual Campo de Santana) no Rio de Janeiro, então capital do Império. 

1857
Acontece a primeira experiência pública de iluminação elétrica durante um baile em homenagem a D. Pedro II no prédio da Academia Real Militar, no Rio de Janeiro.

1879
Nos EUA, Thomas Edison inventa a lâmpada elétrica e, no Brasil, D. Pedro II decide experimentar seis lâmpadas de arco voltaico que substituíram os bicos de iluminação a gás na Estação Central da Estrada de Ferro D. Pedro II (Central do Brasil) na cidade do Rio de Janeiro. Esta é considerada a primeira instalação de iluminação elétrica permanente no nosso país.

1883
Na cidade de Campos (RJ), D. Pedro II inaugura o primeiro serviço público de iluminação elétrica no Brasil e na América do Sul, composto por uma unidade térmica a vapor de 52 quilowatts (kW), caldeira e três dínamos com capacidade para iluminar 39 lâmpadas.

1952
É quando o então governador de Minas, Juscelino Kubitschek, constitui a Centrais Elétricas de Minas Gerais (Cemig).

1954
O projeto de criação da Centrais Elétricas Brasileiras (Eletrobras) é encaminhando ao Congresso pelo então presidente Getúlio Vargas.

1995
Por meio de Lei nº 8.987 sancionada pelo presidente Fernando Henrique Cardoso, é estabelecido o regime de concorrência na prestação dos serviços públicos, além da liberação dos grandes consumidores do monopólio comercial das concessionárias, o que chamamos de Mercado de Energia Livre.

1998
A Lei nº 9.648 institui o Mercado Atacadista de Energia Elétrica (MAE), destinado à livre negociação de energia.

2022
Em decorrência da Portaria 50/2022, do Ministério de Minas e Energia, a modalidade tornou-se disponível para unidades conectadas em média tensão com contas de valores acima de R$ 10 mil por mês.

2023
Os clientes já podem iniciar os processos de contratação e migração. É importante lembrar que a Cemig garante mais vantagens.

Vale destacar ainda que, em junho de 2023, a Cemig lançou o primeiro e-commerce para clientes realizarem uma simulação de consumo e a assinatura do contrato para migração no Mercado Livre de Energia. Sem dúvidas, mais um importante passo para a história da energia no Brasil. 

2024
Em janeiro, a energia livre, finalmente, começa a ser distribuída para unidades conectadas à média tensão no Brasil.

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Fonte: Memória da Eletricidade

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